Uma vez fiz uma canção de aurora
Cantava-a sempre que o sol se punha
Fiz depois uma canção de amanhecer
Cantava-a sempre ao despertar
Hoje canto a canção dos pássaros
Canção sem hora para cantar
Falando sobre vampiros
Olhos Urbanos alguém está sempre te olhando... Percorro a cidade com olhos urbanos. Vejo pessoas, que como zumbis, vagam de um lado para outro sem rumo. Presas ás suas vidas, procuram dar razão ao tempo fazendo algo que não gostam ou não queiram. Meus olhos parecem enxergar como um raio x o que pensam as pessoas. Meus olhos também parecem buscar algo além de uma rua ou uma passagem para um edifício por um jardim. Todos continuam a andar a esmo. Outro dia fui a uma livraria que vendia livros velhos. Um sebo. Não o do Messias que é mais famoso. Fui a um sebo de livros caros. Os livros estão caros e raros agora. Muitos podem ser impressos pela Internet. Alguns não existem mais. Os escritores foram embora. Morreram e deixaram livros velhos e mofados. Muitos com cheiro de fungos. Mas todos velhos e mofados. São apenas os livros que lembramos dos autores. Velhos e mofados. As pessoas buscavam algo ou algum autor que não sabem ainda. Olhavam títulos. Obras mofadas e tristes. Algumas em inglês
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