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Falando sobre vampiros

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Olhos Urbanos alguém está sempre te olhando... Percorro a cidade com olhos urbanos. Vejo pessoas, que como zumbis, vagam de um lado para outro sem rumo. Presas ás suas vidas, procuram dar razão ao tempo fazendo algo que não gostam ou não queiram. Meus olhos parecem enxergar como um raio x o que pensam as pessoas. Meus olhos também parecem buscar algo além de uma rua ou uma passagem para um edifício por um jardim. Todos continuam a andar a esmo. Outro dia fui a uma livraria que vendia livros velhos. Um sebo. Não o do Messias que é mais famoso. Fui a um sebo de livros caros. Os livros estão caros e raros agora. Muitos podem ser impressos pela Internet. Alguns não existem mais. Os escritores foram embora. Morreram e deixaram livros velhos e mofados. Muitos com cheiro de fungos. Mas todos velhos e mofados. São apenas os livros que lembramos dos autores. Velhos e mofados. As pessoas buscavam algo ou algum autor que não sabem ainda. Olhavam títulos. Obras mofadas e tristes. Algumas em inglês

Canções de Agora

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CANÇÕES DE AGORA Na caminhada por entre as veredas extremas, e longínquos prados amenos por brisa irmã, que sangrava no ventre a paixão do homem adormecido pelo orvalho fátuo de uma fada límpida, cavalgando por entre feltros de nuvens plásticas, sob os véus de um estandarte vago e elíptico, desta minha consciência sobre o sono longínquo e eterno, mas real, no auge do tempo apocalíptico . Não rompendo a natividade que sobre o fel, derrama lágrimas surtis , sob o ser em sono profundo... Vamos enfim, fazer uma viajem de patins de gelo, por sobre o fogo fátuo e irrisório. Rompi com as flores agrestes, e a brisa vagar inoportuna pelos prados e veredas nunca dantes navegados. Lambida forma agreste, sentada por sob a consciência, varando os sóis da vindoura alma, cujo rumo seguia, o fluídrico momento da consciência desperta. Canções que são sóis, veredas supremas, não foram idas e vindas, em momentos de lucidez, tomando a forma euclidiana, forma elíptica levada por teu coração, que procura n